BIFE OU FRANGO

Na caçada do uragutango, a chita causou com o rambo e a gente aos trancos e barrancos ficamos na duvida do trampo; bife ou frango? Um bife molhadinho, suculento e acebolado, macio e bem apresentado ou um frango magrelo, apavorado, assustado e amedrontado, em pele e osso?!
Vixe, ó duvida cruel... enquanto o porteiro colado em sua guarita se agita, inferniza, o secretário do coisa mandada está na cozinha, ele xinga, se in-rita e nada sai da biriba bolada pra she-ra. E assim... a gente segue a pira, o chefe ta com um tic- tic nervoso e na hora do almoço não decide; ai ferrou, o leite azedou e a gente nem sabe a guarnição que acompanha o rango do menú. Enfim agora é hora de decidir, bife ou frango? Sem tomar banho gelado e tombo no lajeado bora caçar uragutango e deixar o rango decidido para o bando que não esta incomodo com a duvida do chef. O cara é carne de cobra criada, coisa mandada, sabe bem o ponto certo de apurar o caldo e engrossa-lo, mais um bife acebolado, deitado de banda na frigideira, ah, tem toda sua realeza; agora um frango puro pele e osso tonto e torto cozido no molho shoyo, ah isso é desgosto. Um kit faustão, dois tapa e um tiro, enquanto o kit amor é só love e suspiro, jantar a luz de vela com a bela e o guela não decide...que crise...bife ou frango? Quem manda é o cliente e enquanto joão dente dormente não decidir fica assim a duvida da guarnição. Eitcha jão mandado, agora bora pra um outro caso.

MIRAGENS

Fácil fazer mil cartas de amor, pra quem já  não te ama. Fácil fazer mais drama, ou fingir estar dormindo pra ficar mais uma cara na cama.

Tempo que passa, tempo que assegura o importante do que passa e você não se esquece, ainda que seja coisa rara, as lições e os erros é que te faz ser e o que te cresce. No horizonte da sua estrada; ainda de madrugada foi assim, eu me vi em paz, estava só eu e Deus e parecia fábula onde eu me encontrava, um gosto de liberdade, o ar puro e a saudade que logo veio me abraçar...passou tão rápido que sumiu as pegadas deixadas por mim, e eu sei ainda não é o fim.

Louco  que é louco se conhece, e sabe, isso é apenas desabafo, malandro que é malandro não fica de chápeu e dá ouvido aos Manés, é isso que acho. Fácil fazer poesia, cantigas, fácil falar de alegrias e vida, díficil é vive-los. Olha, se paga um preço pra toda felicidade vivida e olha a chuva fina vem tomando todo o jardim, todo o caminho, e a frente eu sigo, vejo uma placa que diz, "Holly". A felicidade e o tempo...fácil...mais não prático. Em delírios e febril eu sigo, vejo miragens e coisas que via quando pequeno nos fins de tarde. Olha que o deserto é escaldante, mais logo chego ao meu oásis , estarei em paz e assim verei meus novos fim de tarde.

PRÉ X HISTÓRICO.

Ponha essa cabeça pra pensar, já jogou bolinha de gude, rodou pião e andou de carrinho de roleman?
Já mandou sms, pois no seu tempo tinha que se trombar ou mandar bilhetinho pra terra do nunca  esperar o adeus de Peter pan.
Ah, se já respondeu o caderno de perguntas das meninas, brincou de policia e ladrão e pega-pega?
Meu vídeo game não é sega, facebook desenrola mais rápido.
Brincou de estrela nova sela e pulo do gafanhoto?
Meu Deus do céu você veio das cavernas o do mar morto ?
E assim esticava a conversá dos nerdis com a  ralé na horá do intervalo monótono, era a briga do Pré e o Histórico, lógico que o tempo bom foi aquele....anos 80...realmente a velocidade da luz tá rápido, via jato...chato...fui já que "6nãomeaguenta".

NADA MAIS QUE SE DIZER.

Depois de bater a nave, teve um piripaque do Chaves, batendo também o carrinho da pipoca, logo na rua das cocotas, agora molhou...chama os parceiros e vamos pra casa do mano Nestor ou do Adamastor. Desmereceu a banca, não atendeu ao celular, não respondeu ao sms e no facebook não fez suas preces, ai dá licença, quer que eu ainda te desculpe?! Se liga Robin Woold, vc não foi herói nem aqui, nem na china...delicia da Monique vem ali, cheia de charme, toda top, a mina que todo mundo sonha ou morre por ela; a princesa da quebrada, da favela, agora o guela deu milho, virou sapo e pronto via jato só deu mancada.Bateu a nave, deu um piripaque do Chaves, deu duas baforadas, um tiro e pronto virou Jeca, Tibério....eu que não quero acabar como Sergio que do alto de um pricipício, gritou Jeronimo e se jogou pras profundezas do inferno, continuarei conjugando o verbo do parafúerio,sem meio termo e terno e pronto...Diacho foi Jango que ainda não voltou... foi buscar a bianca e até agora nada....madrugada as claras e sempre assim...assombra. Boca fechada não entra mosquito e nem chama atenção das onças...borá que ainda to na bronca, bora encontrar o mano que foi e nunca mais voltou...Jaque custo, Surdim, só vc pra esquecer do Joaquim.

CAMINHADA.

Muita treta, as credoras se queixam, já não escuto muito o velho Seixas, mais enquanto eu vou pra frente a minha vida se atrasa. Alguém sabe onde esta vossa Realeza, me explica com clareza ou descreva o que é esta incerteza. Bora mafú, mais  um da sul, enquanto eu vou me aprontando pra ir pro trampo, aos trancos e barrancos eu me arranjo. Santos e  demõnios, tchau e pronto. Sai de lá do Virginia, pra quem vai pela Giovanni, entra na vila e sai no Arariba, Catanduva, fechou...parque Ypê e Piracuama, Paris, Elga, Fundão e o 'Cops" Vaz de lima, Virginia...ah, moleque doido eu sou, Fui para o Guarapiranga com a  ranga, e a manha pra me encontrar com a parceria, firmeza. Preto, ChuK e o Lulinha, Leigo, BB e o Japa, Thor, Gordinho, Marcelinho, Neguinho, o Rolly, o Alemão e  o Mano Luiz, ai enfim, lembrei tinha que ir pra firma agora... Mais borá,que agora é outra história. Muita treta atrasado eu tó, mais passa a reguá e pega o disco voador, leva a eguá  pra ver primavera e beija flor;  enquanto enfrento a guerra e o seu doutor; espera, é brisa, volta pro Virginia ou bora pra o Guará, moleque da sul, ah, moleque doido eu sou. Vamos para o Guarapiranga, com a ranga, a manha e os drama, bora que a caminhada não é curta e longa não a vida santa, encanta, mais agora é sério, viajei conjugando o verbo do parafusério, onde eu corto um terno dois  verbo e mais nada, borá pra caminhada. Rapaziada da ostentação da retomada, fica um salve do parça aqui...moleque humilde, moleque doido, moleque irmão, firmão.

GUALIN DE TRÁZ PRA TAFREN

Perna de grilo?! ó lhoracá, fuma e fica de graça..  Cevô vai labô, enquanto explico ao "seu"dotô. Faz parte dos fatos, do cotidiano do uragutango e do dinamismo que a pira têm, chamando o chef pra mafú e falando em sua língua e a gualin da sul. Bora burugudu, mafú mais um e provar que vai dar colher de xá pra falar da gualin de tráz pra tefrên. Vou pra Vitém que lá tem, 99 pra sem a moleque chego no belem. Mafu, mafu, bora simbora pra sul. Mafú, mafú, enquanto ganso é transformado em urubu. Burugudu, tá verdinho, bora mafú mais um no sapatinho, perna de grilo o lhoraca, agora o coringa captura o Batman e o Xarada vai na favela buscar meio quilo de fava. Cabô, falô?!

BATEU A NAVE. by: BB

Sacanagem...vossa majestade, agora é tarde, o assunto é grave e você não vai pra cama antes do Jô Soares. Verdades sejam ditas, o mano entrou numa viagem maldita e acabou batendo a nave, se acredita? Claro,  que vossa criadagem, foi atrás dos fatos, e a realidade que se encontrava esse ser. Se a gente não tem dinheiro,a gente conta história, borááááaá´.Celular tocou no meio da madrugada, Magdá derrubou Renata no chão, enquanto atendia a ligação. O verdinho tava na festa, jurando tomar e mandar só mais aquela. Ia descer o morro e ir na favela ver a bela Verá Quitéria, e ia na casa de Marcela; mais no caminho, perdeu-se do seu destino, não sabia se ia, se ficava, colado não dizia nada.  Era o rei da malandragem, sabia causar tempestade, vivia na vadiagem, e tinha a sorte de não estar fazendo parte de uma pilantragem, pois tinha uns manos que se entregava a ordens de beldades. Viveu suas viagens, mais quando começou ver miragem, ai ficou sério, mais conjugou certinho o verbo do parafusério. Perdeu-se da linha evolutiva, e ai acredita, bateu a nave, levando embora Valentina e Valquíria, a chita vai pra china e e o ganso no engano pia. No fim é isso, virou desculpa, berrou pra cuca e bateu a nave em horário de serviço, suave...faremos a caridade de perdoar, afinal chega mais um pra gente pesar. Ah, mais Beirão vai ter que explicar. A nave a gente encosta, fica na casa de Barbosa  e espera ver quando ela volta a voar, Leva na oficina do Edgar, deixa lá sem muito blá e vamos pro quintal fumá. Olha lá Tibério Robério Beirão vem lá com o Jão;ora das explicação.