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terça-feira, 15 de abril de 2014

O MOÇO DO DISCO VOADOR

Hoje não tem estrelas lá no céu, e a chuva continua a cair.
Hoje se apagou a luz do carrocel,  e faltou mais um giro sim.
Quantas nuvens negras, ruas vazias, está frio.
Por que não parte tristeza, desta vida e de um sorriso, faz tempo já sorriu?
Eu não sou poeta, não sou cantor, nem sonhador, muito menos estrela.
Eu sei segredos da primavera, do amor e de minhas incertezas.

Eu já vivi a dura guerra, hoje absorvo a vida séria e sonho.
O que se encerra,? O que é bela? E por que meu anjo, mesmo com asas, tomou um tombo?

Hoje esperei pela manhã mais linda, com sinfonia de cotovia, e o dançar das andorinhas. Caia uma chuva fina, e eu sem o amor da minha vida. Violão molhado, num canto de uma sala pequena, e as lembranças dizendo pra emoção, "se renda".
E as lágrimas vieram, a saudade apertou, e o grito de desejo aquele coração não soltou.

Cade você moço do disco voador? Chegue logo pra o universo, eu visitar com o senhor.
Onde se esconde seu moço do disco voador? Deixa eu te achar,  pra gente brincar de navegador.
Olha, as nuvens parece a onda do mar, se quebram por entre as estrelas que querem brincar.
Olha a dona lua  a me vigiar, pisca, pisca pra minhas bochechas então corar.
Cade você moço do disco voador? Chegue logo pra o universo, eu visitar com o senhor.
Deixa eu presentear minha filha com um lindo arco íris, e pra os outros desenhar seus sonhos mais incríveis. Cade você, seu moço do disco voador?

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